quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Calote do governador completa dois anos

O que esperar de um homem sem palavra? O que esperar daquele que não honra seus compromissos? O que esperar daquele que é capaz de envolver pessoas e instituições honradas em um acordo do qual sabe ele que não irá cumprir? E quando este homem é o representante maior de um Estado, como classificá-lo diante desses fatos?


Assista o vídeo do Capitão Wagner acessando este link: http://youtu.be/CyOGhvlj-Eg
Pois esse é o nosso Governador. Um homem que foi capaz de envolver, além do seu secretariado, instituições como a Arquidiocese de Fortaleza, o Ministério Público, a Defensoria Pública Geral do Estado e a Ordem dos Advogados do Brasil, em uma jogada desleal que poria fim à greve dos policias e bombeiros há exatos dois anos. 
No acordo firmado (veja aqui o documentoi: http://zip.net/bql0pZ) na madrugada do dia 03 de janeiro de 2012, o Governador comprometeu-se em atender às reivindicações dos militares em noventa dias, com a criação de uma comissão mista que deveria apresentar soluções para os seguintes pontos:
  • Fim dos processos administrativos; - Cumprido
  • Inclusão do abono de R$920,00 pagos ao Ronda do Quarteirão, para todos os militares; - Cumprido
  • Implementação do Auxílio Alimentação; - Cumprido
  • Estabelecimento da jornada de trabalho dos militares em 40h semanais; - NÃO CUMPRIDO
  • Criação da hora extra trabalhada na forma de pecúnia; - NÃO CUMPRIDO
  • Criação do Código de Ética em substituição ao falho Código Disciplinar; - NÃO CUMPRIDO
  • Reestruturação da Lei de Promoções; - NÃO CUMPRIDO
  • Plano salarial para 2012, 2013 e 2014. - NÃO CUMPRIDO
Dos oito pontos firmados no acordo, apenas três deles foram devidamente cumpridos e o Governo dissolveu a comissão sem nenhuma satisfação à categoria ou mesmo promessa de retomar as negociações. Já se passaram exatos 730 dias do fim do prazo estabelecido para o cumprimento da pauta acordada e nada mais avançamos. 
O que recebemos nesse tempo, foi a demissão de dez policiais militares que foram condenados sem terem cometido nenhum crime. 
Estivemos reunidos com o Governo, foram muitas justificativas sobre a suposta falta de recursos para atender às nossas demandas. Todavia, o que vimos na prática foi um Governo que esbanjou dinheiro em inaugurações de obras públicas, construções de prédios sem o devido funcionamento, superfaturamento em licitações de buffets e locadoras de veículos, mas sem dinheiro para oferecer aos seus servidores um pouco mais de dignidade. 
O que vimos foi um governo vingativo, que buscou de todas as formas, mesmo sem amparo legal, desconsiderando até um ato presidencial, perseguir e punir esses mesmos servidores de forma desumana e arbitrária. 
Portanto viemos aqui, não para comemorar uma data, mas para lamentar esses dois anos de um acordo que mostra, não apenas a nós militares, mas a todo o povo cearense, quem são essas pessoas que em breve estarão nas ruas mais uma vez, fazendo promessas e pedindo seu voto. Você acha que é possível acreditar nessas pessoas? 
FONTE:CAPITÃO WAGNER SOUSA

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